Este é um projecto de remodelação/reconstrução de uma casa unifamiliar existente, datada de 1854.
O principal objectivo foi adaptar a casa ao estilo de vida contemporâneo de uma família de quatro pessoas, enquanto se procurava restaurar o seu antigo esplendor e identidade, perdidos ao longo do tempo.
Optamos por posicionar os espaços sociais no rés-do-chão, promovendo uma ligação directa e uma expansão da habitação para o pátio exterior, enquanto os quartos foram localizados no primeiro andar, proporcionando maior privacidade e desfrutando da vista envolvente. Os espaços de apoio foram naturalmente alocados no anexo existente.
Durante a distribuição do programa, enfrentamos alguns desafios devido às áreas limitadas das estruturas existentes, o que nos levou a criar um volume na fachada sul da casa para abrigar a escadaria interior que conecta os andares, tornando-se assim o elemento
distintivo desta intervenção.
Obra concluída, o processo de construção pode ser observado aqui.
Fotografias por Júlia Jardim e EVA.
Na Quinta do Anjo, projectamos esta habitação na esquina de duas ruas perpendiculares, onde os volumes seguem o curso de cada uma. A intenção foi aproximar a casa da entrada do terreno, evitando assim grande movimento interno de carros e aproveitando a topografia para uma funcionalidade económica.
O projecto é composto por 2 volumes interligados perpendicularmente, formando uma planta em "L". O volume mais alto acompanha a rua principal, enquanto o menor segue a rua secundária.
A disposição em "L" busca criar um espaço de lazer mais amplo e íntimo, permitindo a convergência de todas as divisões. Para evitar monotonia nas fachadas, propõe-se a utilização de diferentes materiais e texturas (pedra, reboco, elementos vazados).
Optou-se por revestir uma parede paralela à rua principal com pedra irregular, que suporta uma cobertura visualmente mais leve. Pequenos elementos escultóricos de elementos vazados foram propostos para "quebrar" visualmente o volume da construção, proporcionando delicadeza, privacidade e conforto acústico.
Esta disposição resultou em três grandes zonas funcionais: estacionamento, social e íntima. O volume alto à esquerda abriga a zona social e íntima, enquanto o volume mais baixo à direita serve de estacionamento. A zona social actua como filtro/barreira entre as outras duas.
O projecto baseia-se na implantação estratégica de um eixo perpendicular à entrada, organizando e conectando as divisões das três zonas. Este eixo orienta o desenvolvimento da habitação desde a entrada na propriedade.
Apesar da diferenciação das zonas através dos volumes, procurou-se manter uma unidade formal compacta, dando destaque ao volume que abriga a zona social e íntima para um maior contacto com o exterior. Isso libertou espaço para recreação e lazer.
A Casa de Hóspedes Gandarinhas, foi desenhada minimalista e contemporânea, com interiores amplos e flexíveis. Integra-se harmoniosamente na envolvente natural, oferecendo um ambiente relaxado e veraneante.
Possui uma zona exterior, ideal para desfrutar do clima e momentos de lazer. A arquitectura apresenta linhas limpas, paredes brancas e grandes janelas envidraçadas que proporcionam luz natural. Os espaços interiores são projectados com flexibilidade, permitindo diferentes configurações.
Em resumo, esta casa de hóspedes combina minimalismo, contemporaneidade e ambientes amplos, proporcionando uma estadia relaxante e conectada à natureza.
Este projecto tem como base o mesmo local da Moradia Covelo. Trata-se de uma remodelação/alteração de uma moradia unifamiliar existente, com 2 pisos, datada de 1933, localizada no Porto, mas para diferentes clientes.
O objectivo do projecto foi adaptar o edifício aos padrões habitacionais do século XXI, mantendo a sua utilização como habitação. Foi acrescentado um piso, definindo-se no Piso 0 e Piso 1 a localização das áreas sociais, e no Piso 2 as áreas mais íntimas.
No Piso 0 encontram-se a Garagem, o Escritório e uma Instalação Sanitária, com acesso ao jardim através de uma zona de circulação.
As áreas sociais (Sala de Estar, Refeições e Cozinha) e as áreas de apoio (Arrumos, Lavandaria e Despensa) foram colocadas no Piso 1, de forma a optimizar o espaço disponível, têm também com acesso ao jardim posterior através de uma escadaria.
Quanto às áreas mais íntimas, foram posicionados 3 Quartos no Piso 2. O Quarto Principal foi colocado junto à fachada posterior, para garantir maior privacidade, e possui uma casa de banho privativa. Os outros dois quartos, das crianças, foram dotados de um mezanino cada, oferecendo mais versatilidade e qualidade espacial, aproveitando o espaço do tecto inclinado. Esses mezaninos podem ser utilizados como pequenos escritórios, áreas de brincadeira ou até quartos para receber amigos.
Relativamente à imagem exterior da proposta, na fachada principal manteve-se o conceito original de revestimento a azulejo, mas foram feitas algumas alterações para incluir uma porta de garagem. No Piso 2, onde houve a ampliação, optou-se por revestir com plaquetas cerâmicas numa cor contrastante com os azulejos originais. Na fachada posterior, que marca o final da área ampliada, foi seguido o mesmo conceito, mas com uma cor mais clara.
No que diz respeito aos espaços exteriores, a topografia do jardim foi ajustada de forma a criar uma área de recreio adjacente às zonas sociais. O resultado é um jardim em dois níveis, ligados por escadarias.
Este projecto de reconstrução e ampliação de uma moradia localizada nas encostas do Rio Douro, em Marco de Canaveses, propõe reabilitar a habitação unifamiliar existente anterior a 1973, que se encontra em fase de quase ruína, através da manutenção das paredes exteriores em granito e intervenções estruturais para torná-la habitável e adaptada ao estilo de vida contemporâneo.
A proposta, baseada nos princípios orientadores de simplicidade conceptual, potencialização e rejuvenescimento do existente, qualificação e ampliação do conforto da habitação, entre outros, procura criar espaços mais amplos e fluidos, conectando a habitação com a envolvente e oferecendo maior conforto e qualidade de vida.
A ampliação da habitação é realizada através da retirada da cobertura inclinada em laje aligeirada e da inclusão de um novo piso com acesso à nova cobertura plana e à leira de terreno adjacente. O resultado é um volume poliédrico composto pela junção de dois paralelepípedos.
O projeto é distribuído em três pisos, com o Piso -1 destinado a serviços e adega, o Piso 0 para a área mais íntima e o Piso 1 para a área social. Os quartos de casal possuem instalação sanitária exclusiva e acesso directo a partir de pequenos átrios, conferindo maior privacidade aos moradores. A sala de estar, refeições e cozinha encontram-se no Piso 1, com acesso direto ao terraço e ao terreno adjacente, criando uma conexão mais ampla entre a habitação e a envolvente.
O projeto procura manter a integração do edifício com a paisagem envolvente, respeitando a escala e a materialidade da região, criando uma arquitetura elegante e funcional.
A Casa da Beatriz é a primeira casa concluída de uma série de projectos de reconstrução de casas na Aldeia do Talasnal, uma das aldeias de xisto da Lousã, elaborados pelo nosso atelier.
A casa em questão é de dois pisos e está em ruínas tem a diminuta área útil de apenas 20m2.
O objectivo do projecto foi preservar o traçado e a volumetria original, bem como respeitar a preexistência e rejuvenescer o existente. O piso térreo tem um espaço amplo que inclui cozinha, zona de refeições e sala de estar, bem como uma pequena área de lazer externa. No piso superior, há um quarto, uma instalação sanitária e uma pequena área de arrumação/roupeiro.
A imagem exterior foi recuperada e toda a alvenaria de pedra de xisto foi mantida.
As soluções construtivas incluem o uso de madeira para novos pisos, cobertura e estrutura, além de sistemas de construção a seco e revestimentos em painel de madeira multicamada.
Actualmente a moradia é utilizada como Alojamento Local, e pode ser usufruída no Airbnb.
A moradia está localizada numa zona residencial tranquila, num terreno de forma irregular de difícil apropriação, de gaveto, em que uma das ruas tem forte declive e difícil acesso pedonal e automóvel.
Para solucionar estas dificuldades, a solução volumétrica escolhida para esta moradia é em forma de anel poligonal, que abraça um pátio privado no centro. Esta solução garante a privacidade dos moradores, bem como cria um espaço central aberto mas protegido.
A moradia foi projetada de forma a não se esquecer da paisagem, orientando as zonas de estar para a mesma, proporcionando uma vista panorâmica através de um grande envidraçado e varanda. Os quartos foram orientados para a zona posterior, mais privada.
A circulação é feita em torno do pátio, permitindo um fluxo contínuo entre os diferentes compartimentos, oferecendo uma sensação de amplitude e integração. Além disso, conta com um gradiente policromático, que extravasa para o interior dos compartimentos, criando um ambiente agradável e harmônico, ao mesmo tempo que cria uma experiência visual interessante e diferenciadora.
As fachadas foram revestidas com materiais cerâmicos de pouca manutenção, com cores diferenciadoras no interior e exterior do anel poligonal, conferindo ao projeto uma aparência contemporânea e minimalista, ao mesmo tempo garantindo a durabilidade e resistência do edifício a longo prazo.
Os anexos existentes foram reabilitados e transformados em zonas de apoio e lazer exteriores. Essa intervenção permitiu a criação de espaços externos alternativos, de qualidade, para os moradores desfrutarem.
Em resumo, a moradia é uma solução singular para um terreno difícil, garantindo privacidade, beleza e funcionalidade. A solução volumétrica em forma de anel poligonal, a circulação em torno do pátio, a orientação precisa para a paisagem e o uso de materiais de pouca manutenção são os elementos chave deste projeto.
Este é um projecto de reabilitação de uma moradia burguesa, do ano 1904, situada na zona de Burgães, em Vale de Cambra.
A intervenção dá-se sobretudo na moradia principal, na conversão em área técnica de um anexo exterior e na redefinição e organização das áreas exteriores.
O conceito orientador do projecto foi a preservação da elegância classicista dos espaços interiores, o que se traduziu na aplicação de papéis de parede padronizados, cortinas e elementos eléctricos semelhantes aos originais, aliado à frescura e simplicidade dos elementos contemporâneos.
Durante a reabilitação, dois momentos foram determinantes: a necessidade de adicionar novas instalações sanitárias para tornar a moradia compatível com os níveis de conforto actuais, e a compatibilização dos elementos contemporâneos com a reutilização prioritária de todo o mobiliário e luminárias existentes.
Actualmento a moradia é utilizada como Alojamento Local, e pode ser usufruída no Booking.com ou no Airbnb.
O projeto da moradia combina elementos clássicos e contemporâneos de forma harmoniosa e inovadora. A sua estrutura de duas águas é uma reminiscência da arquitetura tradicional, mas a inclusão de elementos contemporâneos, como pátios internos e uma piscina biológica, adicionam um toque actual e gracioso.
A organização linear da casa foi cuidadosamente planeada, de modo a maximizar a exposição solar e a privacidade. As divisões principais foram colocadas na fachada com a melhor orientação solar, permitindo que a casa beneficie de luz natural durante todo o dia. Além disso, a organização linear permitiu criar uma gradação de privacidade, onde os compartimentos mais íntimos ficam mais afastados da entrada.
A inclusão de pátios internos de descompressão quebram a longitudinalidade da moradia, proporcionando uma sensação de amplitude e leveza. Esses pátios são áreas tranquilas e verdes, que podem ser usadas para relaxar ou fazer atividades ao ar livre.
A piscina biológica foi estrategicamente colocada em frente aos compartimentos sociais da casa, criando um espaço único de lazer e entretenimento. Quando os vãos são abertos, a piscina e os compartimentos sociais se fundem, proporcionando uma experiência ampla e convidativa.
Para enfatizar a intersecção entre o clássico e o contemporâneo, o revestimento principal é feito em telha cerâmica plana e de cor preta. Esta escolha de material adiciona textura e profundidade ao desenho, mantendo um estilo atemporal.
Desde o primeiro contacto com o terreno em questão, a equipa projectista teve como intenção principal tomar o terreno como referência e guia para a concepção do projeto. A singularidade da identidade do terreno, evidenciada pela sua topografia e envolvente paisagística, próxima e distante, foi a base para a criação de uma proposta que se apropriou dessa identidade para gerar uma obra arquitectónica única.
A proposta contemplou a utilização dos socalcos do terreno como um dos temas principais do projecto, transportando-os para o interior da habitação e criando três níveis distintos. Ao mesmo tempo, a paisagem próxima e distante foi valorizada e incorporada no projeto, bem como as espécies arbóreas de grande porte do terreno. Elementos como os pátios foram introduzidos para permitir que a paisagem participasse da vida doméstica e do projecto, comunicando com o ambiente interior da habitação e configurando os diversos espaços. OS grandes panos envidraçados transformam-se em verdadeiras telas pictóricas de natureza, reforçando a conexão com a paisagem.
Finalmente, uma cobertura inclinada foi introduzida na proposta para acompanhar e acentuar o declive natural do terreno. A cobertura desempenha um papel fundamental na unificação das distintas partes do projeto, conferindo-lhe coerência e coesão. Durante as chuvas, a cobertura cria uma figura de cascata, recolhendo a água para um depósito que é posteriormente utilizada para regar os relvados. Assim, a proposta tornou-se uma integração harmoniosa entre o terreno, a paisagem e a arquitectura, gerando um projeto único e marcante.
Obra concluída, o processo de construção pode ser observado aqui.
Fotografias por Júlia Jardim e EVA.
O projecto desta moradia em Vila Real foi concebido de forma a aproveitar ao máximo a vista deslumbrante sobre a cidade que o terreno oferece, quer através da incorporação de grandes janelas, de uma varanda generosa ou de um espaço de lazer exterior voltados para essa vista.
O terreno tem forma triangular e é ladeado por duas ruas, sendo de difícil apropriação, pelo que a proposta formal é composta por dois volumes encaixados perpendicularmente um no outro, resultando numa planta em forma de "T".
A forma como os dois volumes se conjugam tem como objetivo organizar e articular as três zonas funcionais da casa: o aparcamento, a zona social e a zona íntima. O volume longo e baixo alberga a zona de aparcamento e a zona íntima, sendo interceptado a meio pelo volume curto e alto que alberga a zona social, funcionando este como um filtro/barreira entre a zona de aparcamento e a zona íntima.
A zona social, que inclui a cozinha, a sala de estar e a sala de jantar, foi projetada de forma a ser o coração da casa, permitindo que os habitantes se sintam à vontade e possam receber os seus convidados com conforto e privacidade. A zona íntima, por sua vez, inclui os quartos que foram concebidos de forma a garantir o máximo de conforto e privacidade possível. O aparcamento, por fim, foi projetado de forma a permitir a entrada e saída de veículos de forma cómoda e segura.
Este projecto tem como base o mesmo local da Moradia ChSa. Trata-se de uma remodelação/alteração de uma moradia unifamiliar existente, com 2 pisos, datada de 1933, localizada no Porto, mas para diferentes clientes.
O projecto pretendeu dar continuidade à utilização de habitação do edifício, adaptando-o aos padrões habitacionais do séc. XXI.
Acrescentou-se um piso, definindo-se no Piso 0 a localização das zonas sociais, e nos Pisos 1 e 2 as zonas mais íntimas.
As zonas sociais (Sala de Estar, Refeições e Cozinha), como forma de optimização de espaço, desenharam-se como um espaço único com acesso ao logradouro posterior através de um grande envidraçado, o que lhe confere uma amplitude espacial e visual generosa.
Das zonas íntimas, foram colocados 2 Quartos no Piso 1, sendo que o Quarto Principal foi localizado junto à fachada posterior de forma a lhe ser conferida maior privacidade e dotado de uma varanda privada. No Piso 2 optou-se por colocar 1 escritório mais 1 Quarto.
Quanto à imagem exterior da proposta, na fachada principal, apesar de se manter o conceito original de fachada revestida a mosaico cerâmico, com o redesenho para inclusão de uma porta de garagem foram inevitáveis algumas alterações. O Piso 2, ampliação, optou-se por revestir com chapa ondulada metálica, com inspiração nos inúmeros acrescentos das edificações tipicamente portuenses, e na fachada posterior, uma vez que é o término da área ampliada, seguiu-se o mesmo conceito.
Dos espaços exteriores, a topografia do logradouro sofreu alguns ajustes por forma a ser possível existir um espaço exterior de recreio adjacente às zonas sociais. O resultado é um logradouro em dois níveis, ligados através de canteiros dispostos como degraus de uma escada.
Este é um projecto de remodelação/reconstrução de uma moradia unifamiliar já existente anterior a 1951.
O projecto focou-se em preservar a essência arquitectónica da habitação original e, ao mesmo tempo, torna-la mais apta ao usufruto da beleza dos espaços exteriores que a envolvem.
Nesse sentido enquadraram-se os Compartimentos Sociais (Salas e Cozinha) nos locais privilegiados de contacto com o espaço exterior, enquanto que os Compartimentos Privados (Quartos e Instalações Sanitárias) em zonas mais reservadas.
Os espaços exteriores são para ficar inalterados, a beleza existente do local não necessita de ser intervencionada.
Actualmente em construção, pode acompanhar aqui.
Consultoria para projecto de restauro em anexo de moradia rural.
A casa, que possui o n.º 2 no registo matricial de uma aldeia nas cercanias de Viana do Castelo, terá origens pelo menos na primeira metade do séc. XIX. Sofreu grandes obras de restauro e aumento c. 1955, quando os fundadores da família actual nela fixaram residência. Pelos inícios dos anos 70, aproveitando uma construção rudimentar em tijolo e madeira que servia de apoio às actividades agrícolas, acrescentou-se uma cozinha tradicional alto-minhota, com lareira e forno.
O objectivo deste restauro foi a preservação de todos os elementos que constituem a memória da casa pelo menor custo possível e, no processo, modernizar e expandir a área funcional da cozinha.
Projecto de remodelação de uma moradia unifamiliar existente, com alguns traços do Modernismo Português. O principal objectivo foi adaptar a moradia às necessidades de vida contemporânea de um casal com 2 crianças.
O programa distribui-se em três pisos, no piso -1 estão as zonas de apoio e serviços (lavandaria, garagem, arrumos e escritório), no piso 0 as zonas sociais (salas e cozinha) e no piso 1 as zonas privadas (quartos).
No piso -1 o foco foi dotar os compartimentos de iluminação natural através da criação de um pátio nesse nível, “pátio inglês”, que venceu o desnível através de socalcos em floreiras, conseguindo adicionalmente estabelecer ligação com o logradouro.
No piso 0, devido à diminuta área dos compartimentos, mudamos o paradigma espacial ao transformar a cozinha, sala de refeições e sala de estar num único compartimento capaz de acolher as diversas actividades do dia-a-dia de uma família de 4 pessoas.
No piso 1, foi efectuado um refinamento dos compartimentos de quartos existentes, de forma a ser criada uma segunda instalação sanitária.
No exterior o objectivo foi transformar o logradouro num espaço amplo e nivelado, tornando-o um espaço privilegiado de lazer para adultos e de diversão para as crianças.
Tudo isto foi desenhado mantendo as características originais da moradia que a tornam única e ligada ao estilo Modernista Português: o piso em mosaico hidráulico da cozinha; o revestimento das paredes das áreas sociais em ripado de madeira; os pisos em taco de madeira; e no exterior o revestimento em tijolo cerâmico à vista.
Podem acompanhar a construção aqui.
O objectivo primordial foi a optimização funcional da Praça 2 de Maio, dotando-a da capacidade de realização de mercados de proximidade, eventos culturais, espaços de actividade infanto-juvenil de forma contínua e menos dependente das condições climatéricas, relativamente severas, da cidade de Viseu.
De forma a dar resposta a este objectivo, a equipa Projectista idealizou um elemento que funciona como um véu, cortina, rede, teia, que filtra e protege a praça das adversidades climatéricas sem, no entanto, a isolar da envolvente.
Este elemento, o Véu, foi desenhado tendo em conta uma dupla funcionalidade, por um lado fornecendo uma resposta prática às exigências programáticas, por outro constituindo-se como um “elemento icónico” capaz de atrair a população.
O Véu opera como o elemento organizador e agregador de toda a proposta, unificando todos os momentos da intervenção, adaptando-se aos elementos existentes e novos, através de contracções e dilatações da sua superfície.
É fácil, com a configuração proposta, imaginar a Praça 2 de Maio, em pleno mês de Dezembro a albergar na sua plataforma inferior um mercado de Natal, a plataforma superior com crianças a brincar no Parque Infantil enquanto um grupo de adultos pratica Tai Chi, tudo isto ladeado de esplanadas cheias de gente, ansiosas pelo concerto da tarde a ser realizado no palco amovível montado junto ao limite Norte da Praça.
Arquitectura: EVA | evolutionary architecture
Design Gráfico: Ivete Bastos
Este é um projecto de remodelação/reconstrução de uma moradia unifamiliar existente, situada no centro histórico de S. Brás de Alportel. O principal objetivo foi a sua adaptação ao estilo de vida actual de uma família de 6 pessoas.
A moradia existente tem a particularidade de ter os espaços distribuídos de forma fortemente simétrica no piso 0, cujo eixo é definido por um corredor central, delimitado por duas entradas exteriores: uma principal, virada para a R. Dr. José Dias Sancho – uma das principais ruas de ligação no centro histórico -, e outra virada para uma rua traseira, com ligação a zona de estacionamento automóvel.
A redefinição dos espaços assenta sobretudo em 2 alterações: a definição da entrada traseira como a única entrada da moradia, e o desenho de um mezanino, com novas escadas, permitindo uma relação mais fluída e aberta entre os espaços comuns. A moradia passou então a dispor de duas suites e dois quartos, assim como dos espaços comuns anexos, compostos pelo WC de serviço, lavandaria, cozinha, sala de estar e terraço.
Projecto de habitação unifamiliar de raiz, em Espinho.
Tentando tirar vantagem da pequena largura do lote a habitação desenvolveu-se em altura, o que se revelou proveitoso em vários aspectos. Obteve-se uma clara separação entre as zonas sociais e privadas da habitação organizando-as em pisos, quanto mais um piso está afastado do solo, mais íntima é a zona. O desenvolvimento em altura permitiu também obter melhores vistas sobre a paisagem de mar a poente.
Relativamente à imagem exterior da proposta, pretendeu-se dar enfase à fachada principal, criando uma fachada dinâmica através do desfasamento das varandas de cada um dos pisos. À fachada posterior foi dado um tratamento mais acolhedor e íntimo através do revestimento com plaquetas cerâmicas à cor natural.
Em construção, pode acompanhar aqui.
O Porto de Rio é um projecto de transformação de um edifício portuense do séc. XIX, situado na zona Ribeirinha, no coração do centro histórico da cidade do Porto, em Alojamento Local com tipologia de apartamento.
A proposta passou por respeitar as características do seu desenho original, que são essenciais para a definição da sua identidade. São elas a fachada e cobertura que definem a volumetria e imagem do edifício, a escada interior e o respectivo corrimão.
Criaram-se espaços amplos, com decoração contemporânea, tirando partido do potencial das paredes de granito originais e proporcionando excelentes vistas para o Rio Douro.
Este projecto foi desenvolvido em parceria com o estúdio GOMA.
1+1=1
Projecto de remodelação e união de dois apartamentos em um.
Os apartamentos, inseridos em edifício dos anos 70, são o espelho um do outro e ambos de tipologia T2. A remodelação consistiu na união de ambos num apartamento de tipologia T3.
Optou-se por criar um espaço contemporâneo, leve e fresco, onde a translucência é o tema principal.
Actualmente em construção, obra a cargo de Esfera de Imagens.
Em construção, pode acompanhar aqui.
Projecto de transformação de antigo bar em restaurante de cozinha portuguesa.
Pretendeu-se criar um espaço aconchegante e acolhedor em que a cozinha tivesse um papel preponderante.
Usou-se uma linguagem crua e sóbria, com alguns apontamentos de cor, remetendo às origens industriais do concelho onde se localiza, São João da Madeira.
Os espaços foram rearranjados de forma prática e funcional, tendo sido criadas 4 zonas de ocupação de espaço distintas, o salão principal, o balcão, uma zona íntima e a esplanada. O restaurante foi também preparado para utilização por pessoas com mobilidade condicionada.
Obra concluída, pode observar o processo de construção aqui.
Em construção, pode acompanhar aqui.
“Pretendo uma casa em que abra a porta de entrada e esqueça a rotina do dia-a-dia!” – Cliente.
Projecto de remodelação de um apartamento no Porto, de tipologia T3.
Este é um projecto de remodelação/reconstrução de uma moradia existente datada de 1945, pertencente a uma família de antigos agricultores.
O objectivo do projecto foi devolver à moradia existente a sua identidade própria e coerente com o ambiente romântico e pitoresco do terreno envolvente. Neste sentido, o projecto teve como base o desenho, materiais e volumetria correspondentes ao edifício originalmente construídos, adaptados a um estilo de vida mais actual.
Optou-se então por enquadrar as zonas comuns, (salas, cozinha, etc.), no piso 0, tendo em conta o contacto e expansão directa destas com exterior. As zonas mais privadas como os quartos foram enquadradas no piso 1, devido à menor necessidade que têm de contacto directo com o terreno exterior, e maior necessidade de intimismo, reforçada pela possibilidade de contemplação da paisagem próxima e distante da envolvente.
Projecto de remodelação de cave em sala de restaurante.
Optou-se por criar um espaço que remetesse à imagem acolhedora de um restaurante tradicional português. Para tal selecionaram-se materiais naturais ou de aparência natural, mobiliário tradicional como o banco e mesa corridos, uma paleta de cores em tons terra e o uso de iluminação de cor quente.
O espaço foi organizado através da criação de um corredor central, assinalado pela diferente estereotomia do piso e pela criação de uma pérgula em madeira, e é composto por três zonas: o salão principal, o salão reservado e o balcão.
Obra terminada, pode observar a construção aqui.
Aconselhamos uma visita ao restaurante e consequente degustação do menu.
Projecto para uma casa de férias na magnífica paisagem natural de Passos, Cabeceiras de Basto.
A moradia foi pensada de forma a ter o menor impacto possível no terreno natural, parecendo que levita sobre ele. Ao mesmo tempo os interiores foram desenhados para serem “inundados” pela belíssima paisagem natural envolvente.
Utilizaram-se materiais naturais no revestimento exterior de forma a integrar a construção com a paisagem. Aproveitou-se a água da antiga rede de regas para ampliar o ambiente cénico envolvente, tendo sido projectado um percurso de água que passa sob a moradia e termina na piscina natural.
A moradia é de tipologia T3.
A Moradia Passos encontra-se em venda, pode obter mais informações aqui.
Remodelar os espaços comuns do Costa do Sol B&B Hotel foi o objectivo deste projecto.
A proposta teve em conta a rapidez de execução e a compatibilização com a linguagem e materiais da edificação existente, optando-se por intervenções pontuais mas estruturantes.
Pretenderam-se espaços funcionais, flexíveis e confortáveis, com uma clara definição de ambientes.
Utilizaram-se cores quentes desde o amarelo ao castanho terra, com suporte em materiais confortáveis e agradáveis ao tacto.
Em execução, pode acompanhar aqui.
A proposta assentou na implantação estratégica de um plano horizontal ao qual foi entregue a função basilar de agregar, organizar, articular e conectar os diversos volumes, pisos, funções e espaços da moradia.
Sumariamente, e desde o momento de Entrada da Rua, este plano horizontal define o desenvolvimento da Habitação, revelando-se progressivamente o Acolhimento Exterior, a Entrada na habitação, a agregação dos Volumes Habitacionais desencontrados, a Zona de Estar coberta de continuidade da Cozinha, culminando nos anexos que rematam o desenvolvimento longitudinal da Habitação/Pala com um volume transversal.
Este projecto de reconstrução foi realizado em parceria com o atelier Arquimla.
A proposta partiu da vontade de reconstruir e devolver a beleza de outrora à moradia pré-existente, datada de 1898.
A proposta passa por uma cércea de três pisos, já existente, na qual os dois pisos inferiores servem como zona de serviço e comum da habitação, o piso superior mais íntimo, é reservado aos quartos. Adaptou-se assim a moradia a um estilo de vida mais actual através de algumas reconfigurações no interior.
Em execução, pode acompanhar aqui.
Este projecto teve como objectivo a conversão do Palácio Benagazil em Sede da CONFAGRI.
O Palácio Benagazil era a casa de recreio do 1º Visconde de Benagazil, Policarpo José Machado (1796-1875), um político, juiz, empresário agrícola e comercial, que foi o responsável pela sua construção. O conjunto existente é constituído pelo Palácio propriamente dito, pela Casa dos Caseiros, pelos Pavilhões de Apoio, pela Casa do Guarda, pelo Pátio de Entrada e pelo Jardim Posterior.
A maior dificuldade deste projecto prendeu-se com a necessária adaptação e compatibilização de uma pré-existência de cariz habitacional, com valor patrimonial, na sede administrativa de uma instituição com a envergadura da CONFAGRI.
A prioridade foi respeitar e preservar, sempre que possível, a volumetria, os traçados, os sistemas construtivos, as decorações, a atmosfera e a idade do edificado original.
Em relação ao edifício do Palácio, o exterior, será restaurado ao seu traçado original, inclusive as alterações efectuadas às fachadas durante as diversas ocupações, que serão revertidas para a forma original. No interior, todas as paredes-mestras e paredes em alvenaria de pedra serão preservadas, salvo casos pontuais de abertura de passagem, as pinturas murais e azulejarias tradicionais presentes em algumas paredes perimetrais e paredes-mestras serão avaliadas e sempre que possível, restauradas.
Estabelecidas as premissas acima descritas, foi reconhecida necessidade de uma ampliação da área construída por forma a dar resposta ao sector administrativo da CONFAGRI que irá ser implantado no local, impôs-se o desafio de como o fazer sem arruinar ou tirar protagonismo ao edifício principal, o Palácio Benagazil. A equipa projectista, depois de muitas considerações e inspirada por uma planta antiga do Palácio que encontrou durante as pesquisas efectuadas, optou por estender a planta em L do Palácio, transformando-a numa planta em U. A nova intervenção funciona conceptualmente como um espelho do L pré-existente, mas possui uma linguagem arquitectónica contemporânea de ruptura, conseguindo desta forma distinguir-se da pré-existência.
Quanto às restantes construções existentes, os problemas de compatibilização com o novo programa a implantar foram resolvidos caso a caso, mas sempre com uma estratégia de fundo, que passa pelo esticar/alongar/estender da geometria existente até esta se enquadrar com as novas necessidades.
Em relação aos espaços exteriores, as prioridades foram restabelecer e fortalecer o ambiente cenográfico do pátio de entrada, criar um ambiente verde e fresco de transição entre o edificado existente e o novo, e criar um espaço versátil e multifacetado para eventos temporários. O pavimento escolhido foi a calçada portuguesa em leque, realizada em dois tons de basalto, claro e escuro, numa espécie de xadrez. A escolha prendeu-se com o reforço do caracter cenográfico do pátio de entrada, o reavivar das raízes construtivas portuguesas tão presentes no edificado pré-existente, e o simples facto de numa observação aérea o padrão criado pelo pavimento ser chamativo, tirando proveito do facto de esta área ser atravessada diariamente por centenas de transportes aéreos, tornando-se um elemento diferenciador numa zona monótona e disforme.
Estado:
Em execução.
Equipas de Projecto:
EVA | evolutionary architecture: Projectos de Arquitectura, Acessibilidades e Arranjos Exteriores
AMC: Coordenação e Pojectos de Estabilidade e Águas
ARproj: Projectos de Segurança. ITED, Eléctrico, Climatização e Acústico
Com base na planta com uma forma geométrica peculiar do empreendimento imobiliário, um octógono, pretendia-se que o stand de vendas o pudesse utilizar e tornar evidente.
Partindo da forma octogonal, procedeu-se inicialmente à extrusão da mesma e, em seguida, à expansão desse volume, resultando num objecto funcional do ponto de vista programático, algo que a forma inicial não possuía.
O resultado final foi um stand totalmente transportável e reutilizável para outros empreendimentos (mediante algumas alterações), com uma forma e um volume singulares, capazes de despertar a curiosidade do observador, cumprindo assim o seu objectivo comercial.
Intervir relacionando os tempos, passado, presente e futuro, dando lugar ao tempo como entidade dinâmica, é o conceito proposto.
O local do concurso, um antigo estaleiro naval, é icónico e memorial para Portugal, pois representa o período áureo da nossa história: Os Descobrimentos. Foi neste estaleiro naval que a maioria das naus que conquistaram Ceuta foram construídas.
A proposta constitui-se por um Plano Horizontal Contínuo justaposto sobre toda a área de intervenção, unificando todos os momentos de intervenção na sua relação com a cidade, com o rio, com elementos de memória bem como no contacto com extremos existentes. O plano criado comporta vários momentos de modelação, adaptação, dilatação e de (re) definição da margem de rio.
Adaptar o projecto à morfologia do terreno existente foi a ideia base do projecto.
Aproveitando-se a configuração topográfica que divide o terreno em duas leiras, optou-se pela cota mais alta para ser uma continuação do espaço interior e toda a zona nobre da casa, e na cota mais baixa toda a parte de serviços.
Assim surge um volume que se divide, adapta e apropria do terreno de forma descomprometida e simples. Este volume é dividido internamente por um eixo longitudinal que procura/ ajuda a separar funções e funcionalidades no interior da habitação, dando-lhe ordem e organização.
Projecto de Moradia Unifamiliar a construir em loteamento para 2 pisos mais cave, implantada em terreno de área bastante reduzida.
A elaboração do projecto teve como aliado e condicionante local a proximidade com a linha de costa marítima em área de veraneio e com linha férrea Norte/Sul.
Desde logo e tendo em conta os ruídos produzidos pela linha férrea a poente, envolveu-se a habitação com uma “segunda pele”, a qual permite dissipar os ruídos, para além de possibilitar o controlo da incidência solar nos vãos. Esta “segunda pele”, construída em cobogó, (elemento vazado, de cerâmica ou de cimento), permite a criação de uma imagem volumétrica homogénea e opostamente uma outra fragmentada, em resultado da abertura aleatória dos vãos da “primeira pele”.
A Habitação foi concebida para acolher no seu interior um pátio, elemento central e organizador dos espaços, o qual possibilita a criação de um espaço verde, a introdução de luz no interior da habitação e através dele permitirá o corrimento e recolha de águas pluviais criando um efeito cénico de cascata. Foi também projectado o revestimento da cobertura com painéis solares de forma a tirar partido da boa incidência solar do local.
Moradia unifamiliar desenvolvida em um piso térreo e inserida num terreno de área fortemente delimitada.
Seguindo os desejos do cliente, de construir algo que optimizasse o espaço exterior, optou-se por uma intervenção directa e simples a qual resultou conceptualmente num volume plástico, puro mas sensual, que levita sobre a plataforma de jardim, permitindo somente alguns elementos tocarem o solo: a entrada e o terraço.
As áreas dos diversos compartimentos (quartos, sala de estar, cozinha, escritório) foram compreendidas como peças de “Lego” e organizadas na combinação mais funcional, sendo depois envolvidas por uma “capa” branca que unifica todo o projecto.
Este anteprojecto foi elaborado em parceria com o atelier AMC – Arquitectura e Engenharia.
O seu objectivo é a organização de um terreno situado em Luanda, Angola, num Complexo Logístico de Produtos Alimentares, bem como o desenvolvimento dos vários edifícios/zonas que o compõem.
O Complexo em questão é composto por Armazéns de Alimentos, Edifício Administrativo, Edifício Social, Jardim de Infância, Estação de Tratamento de Águas, Geração de Energia e outros, num total de 85.000m2.
Pretendeu-se afastar o Complexo de uma imagem monótona e monolítica recorrente nesta tipologia.
As formas dinâmicas dos edifícios, em conjunto com a sua implantação, materiais e cores escolhidas, conferem-lhes maior iluminação natural, conforto térmico, ventilação e isolamento sonoro.
Este é um projecto de remodelação/reconstrução de uma moradia inacabada e alvo de inúmeras alterações em relação ao projecto originalmente licenciado.
Todo o nosso trabalho foi no sentido de dotar a moradia existente de uma identidade própria e coerente, algo que foi perdido com as diversas alterações. Da mesma forma, tentou-se adaptar a moradia a um estilo de vida mais actual através de algumas reconfigurações no interior, e adição do volume de anexos a norte, pois as dimensões das divisões interiores eram diminutas. Aproveitou-se também para tentar dotar a moradia de uma postura mais “amiga” de pessoas com mobilidade reduzida através da reconfiguração de algumas cotas interiores.
Este estudo, realizado em 2014, teve como objectivo mostrar o potencial urbano da ruína existente no n.º 28 da Rua do Loureiro, no centro do Porto.
Convivendo ao mesmo tempo com a majestosa Estação de São Bento e a ferida urbana que é a Avenida Dom Afonso Henriques, o local tem o potencial de dinamizar esta privilegiada zona da cidade do Porto.
Optou-se por propor um equipamento de restauração, actividade que amplia as horas de uso do edifício, tornando-o um elemento mais presente no quotidiano dos cidadãos. No piso 0 previu-se um café de rua, nos restantes pisos, bares e restaurantes.
A fachada foi desenhada com o intuito de proteger o edifício do impacto solar durante o dia, e à noite ser capaz de dinamizar o local com um jogo dinâmico de luz.
Este estudo foi projectado usando o sistema construtivo modular BitByte. Este sistema, desenvolvido em parceria com J. Pinto Santana & Filhos, Lda., usa a madeira como material principal, é modular, flexível, com design contemporâneo e de custos controlados.
A habitação tem como função dar guarida aos agricultores que tratam a vinha existente no local. Foi projectada para se integrar e chamar a si todo o envolvente, funcionando como um miradouro sobre a paisagem.
Adaptar o projecto às condicionantes do terreno foi a ideia basilar. A área a utilizar é caracterizada por uma diminuta capacidade construtiva, daí se ter de optimizar o espaço disponível, atribuindo-lhe a maior funcionalidade possível.
A proposta de ocupação é efectuada através de dois volumes justapostos: o rés-do-chão, o qual adopta uma forma em “L” e o primeiro andar, tendo este a forma em “U”. Ambos estão conectados por uma escada central a qual possibilita o acesso à cobertura. O rés-do-chão acolhe a área funcional da moradia e o primeiro andar a área privada.
Há que salientar a cobertura da moradia, a qual ostenta uma clarabóia, a qual permite a entrada de luz natural na habitação, possibilitando, assim, ganhos energéticos.
Apesar das condicionantes existentes, ainda existem dois espaços ajardinados, que transportam a natureza para o interior da moradia, e uma garagem descoberta.
Este projecto é uma remodelação de uma moradia, que tenta tirar o máximo partido do existente de forma a minimizar as obras a serem realizadas.
Este projecto de remodelação pretendeu transformar uma moradia de férias, sem uso, na habitação principal do nosso cliente.
Todo o nosso trabalho foi no sentido de dotar a moradia existente da capacidade de albergar uma ocupação a tempo inteiro, conferindo-lhe uma identidade própria e coerente, sem nunca esquecer o seu passado como moradia de lazer.
Para atingir esse objectivo operaram-se algumas reconfigurações no interior: supressão da fronteira entre o átrio de entrada e a sala de estar; junção da cozinha com o antigo escritório e o antigo solário, formando um amplo espaço de refeições e lazer; ampliação dos quartos para as antigas varandas.
Concluída, pode observar a construção aqui.
Este projecto visou a intervenção no piso térreo, outrora oficina, e requalificação de todos os espaços exteriores.
Como postura central do projecto encontra-se o elemento “Pérgola”, introduzido na fachada Sul, tirando proveito da existência do actual vão de Oficina. A “Pérgola” é entendida como elemento principal, agregador e unificador de todo o projecto externo/interno. A nova intervenção é assumida como nova e exclusiva, diferenciando-se de modo evidente da arquitectura do restante edifício existente.
Tratou-se igualmente de tirar partido da estrutura pré-existente e potencia-la com a introdução de uma forma artística “árvore”, capaz de desestruturar e dissipar a presença dos pilares nas áreas principais de projecto, ampliando o interesse arquitectónico e de ambiência dos espaços intervencionados. Por outro lado o projecto contemplou a abertura de grandes vãos possibilitando a abertura e reforço da relação interior/exterior e a sua iluminação natural.